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domingo, 24 de julho de 2011

Que comece o espetáculo.

As cortinas se abriram para começar novamente a peça, eram apenas dois personagens, não eram os mais belos, nem os mais ricos, muito menos os mais felizes, mas eram ‘eles’ e isso bastava. Começa mais um show, era cotidiano, enfrentavam tudo juntos, e aquilo fazia a peça de tornar bela, simples, porém bela. Conforme dançavam, a beleza aumentava, aquela música de fundo fazia com que todos que vissem se admirassem com tal beleza e paz que ali havia entre ‘eles’. Mas um dia um estranho personagem apareceu na cena, não muito comum, mas rapidamente tornou-se forte, ele era a mistura de todas as coisas ruins, ódio, ganância, inveja, ciúmes excessivo, banalidades, e aquele casal que dançava fielmente começou a se ver mais distante, as mãos dele soltou as dela e ela se perdeu por entre o cenário. Ele a chamava, e ela procurava por ele, mas nada, por um instante tudo escureceu nada mais era visto, estava tudo perdido, eles não dançavam mais juntos e aquela bela música, aquela mesmo que fazia os corações sorrirem simplesmente parou de tocar. As cortinas se fecharam e foi mais um espetáculo que terminou ruim, mais um fim sem brechas de felicidade.

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