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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Não era o menor nem o maior amor que existia.

Não era o menor nem o maior amor que existia, mas com certeza fazia parte de um dos mais belos amores que já existiu. Era doce e amargo, quente e frio, maldoso e bondoso, puro e malicioso. Havia brigas que terminavam em beijos e beijos que terminavam em brigas. Danças acabadas em tombos e tombos acabados em danças. Dias terminados em noites de noites terminados em dias. Carinhoso e espontâneo era forte como diamante podendo arranhar a qualquer outro, mas se pressionado ou maltratado, esquecido e descuidado quebraria com facilidade. Era jovem nas suas aventuras e velho com suas histórias, delicado como a brisa e turbulento como a ventania. Era imperfeito em todas suas maneiras de ser e de existir, fraco ás vezes, burro também, descontrolado e ciumento. Porém forte, não durou para sempre porque faltou algo que ninguém até hoje sabe o que. Talvez mais carinho, ou compreensão, mais amizade ou emoção. Mas agora apenas uma coisa importa a beleza dos tempos de amor, o quanto foi grande e foi eterno para aquelas duas pessoas, mesmo que não tenha sido para sempre. O importante é que ele existiu.

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